FOTO: Cristiano Borges
Se compararmos a situação social
da mulher no século XX com a do século XXI, nota-se que a segunda conta com
mais privilégios do que a primeira. Todavia, a luta ainda continua
principalmente no mercado de trabalho. Além de sofrermos grande desigualdade de
remuneração e falta de encorajamento somos constantemente estimuladas a não
seguir determinadas carreiras por conta de preconceitos patriarcais e
conservadores.
Um estudo realizado pela Subseção
do Dieese da CNM/CUT e FEM-CUT/SP mostra que as mulheres somam apenas 19% da indústria
metalúrgica.
Apesar de quase não contarmos com
apoio governamental, afinal, são poucos os parlamentares que realmente
representam a classe trabalhadora, alguns movimentos sindicais vem produzindo
campanhas para a inclusão e empoderamento da mulher operária.
Foi
realizada, pela CNTM, nos dias 10, 11 e 12 de dezembro de 2009, por exemplo, a
1ª Conferência Nacional da Mulher Metalúrgica, onde dirigentes de sindicais discutiram
formas de organização para construir e fortalecer as ações das trabalhadoras e
as estratégias para aumentar a participação da mulher nos sindicatos
metalúrgicos.
Devemos continuar sempre na luta,
lembrando que o diferencia um profissional é sua competência. Somos capazes de realizar
qualquer tipo de atividade, sendo mães, jovens, negras, brancas, mulheres.
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